13 de agosto de 2009

A desilusão

Chegámos ao ponto sem retorno.

A agressão verbal é tão forte com ser chicoteado com um cinto... Feriste-me e eu feri-te.

Não me dirijas a palavra, por enquanto para já. Talvez hoje acabe esta nossa relação. Não te verei no meu casamento, não pegarás nos meus filhos ao colo, não me verás vencer na vida.

Tenho pena. Ou não.

Nunca pensei dizer isto: Repudio-te.

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1 comentário:

taniah disse...

Não há nada mais desolador que romper com as nossas raízes, arrancado-as da terra como se fossem ervas daninhas...

Todos nós temos no sangue os genes de Anteu e os de Aquiles também... em datas ditas especiais marcadas pelo nascimento, pelo crescimento, pelas primeiras palavras, pelos primeiros passos, pelas primeiras quedas, e inevitavelmenmte, pelo namoro darás por ti a chorar e a sofrer como Aquiles quando os sacramentos forem parte integral da tua existência na criação de uma geração posterior a ti - o (re) nascimento, o baptismo, a comunhão, o casamento... evitando a todo o custo a santa unção daqueles grãos miseráveis de pó que nos são tãos nossos... dessa geração que não compreende a tua natureza nem a tua coopera com ela...

Que nunca dês por ti a lavar essas calçadas à noite entre os raios lunares e as brisas frias de Outono...