23 de agosto de 2009

A Morte

Andava eu aqui nos 14 minutos que me restam para terminar o Happy Hour e ter que desligar a net (pois já ultrapassei o tráfego), a matutar no que iria escrever hoje quando descobri que Morais e Castro faleceu ontem.

Por acaso ontem vi uma entrevista dele na RTP1 e para variar até que pensei que era ao vivo... Vá se lá saber porquê, esta ave rara não percebeu que a entrevista era uma homenagem ao senhor.

Para quem não sabe Morais e Castro foi um grande actor do nosso século, e ficou mais conhecido entre os da minha idade pelo seu papel de professor em "As Lições do Tonecas".


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Pode parecer que não, mas num mês foram-se dois grandes nomes portugueses: Morais e Castro e também Raúl Solnado.

À morte não foi suficiente levar um. Assim se vão deste mundo as grandes mentes, na esperança de que outras nasçam.

E este deve ser o nosso norte: tentar sempre ser alguém, agir com o coração, ser boa pessoa. Cumprir objectivos e traçar barreiras. Talvez um dia sejamos alguém na nossa comunidade e posteriormente havemos de partir, dando também nós, lugar a outros.


Por vezes é decepcionante. As nossas vivências, as nossas alegrias, tristezas e todo o tipo de restantes sentimentos serão enterrados, numa cova "7 palmos abaixo de terra". Ficaremos apenas na memória dos que persistem, mas até esses um dia sucumbirão.

É triste partir e não deixar património, ser-se esquecido, como se nunca tivesse existido.


É a morte!



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É de louvar! Ainda tenho 8 minutos de happy hour! E não falei do meu último contratempo: "O TERÇOLHO!"

fica para a madrugada de logo... A partir das 2 da manhã, quando começa o happy hour outra vez =P

1 comentário:

taniah disse...

Morreu?

Tens a certeza?!

Julgava-te com um horizonte mais alargado e a alma mais pura...

Pessoas como ele nunca morrem!
As pessoas nunca morrem para ninguém enquanto permanecerem nos seus corações e nas suas memórias o resto da vida.

Tu nunca morrerás para mim!!

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