16 de setembro de 2010

Larguem-me!

Não! Não quero que me vejam assim!
Larga-me, não me dirijas essa tua enfadonha palavra!

Por vezes gostava de me livrar desta máscara que me sufoca.
Gostava que pudesse gritar quem sou: o que sinto.

Não! Não me venhas pedir para concordar com o que dizes.
O que mostras não vale nada, e afinal até tu tens uma máscara.
Deixa-me chorar a minha perda, deixa-me guiar pela minha vontade.
Não quero comentários agradáveis, nem sorrisos mentirosos.

Quero aber aquilo que sentes, mas tu não queres ouvir o que te tenho a dizer.

Deixa-me chorar... Deixa-me ser eu, outra vez: Miguel

1 comentário:

taniah disse...

no leito onde enxugas essas lágrimas pode ser o meu colo também.